O município de S. Lourenço dos Órgãos procura um desenvolvimento sustentável a longo prazo do seu território, assentado numa lógica de gestão integrada (uso, ocupação e transformação) e da protecção e salvaguarda do património natural e cultural. É neste sentido que a Assembleia Municipal reunião no passado dia 26 e aprovou, por unanimidade dos Deputados presentes, o PDM .
Sejam benvindo ao blog São Lourenço dos Órgãos. Desafio a todos a contribuir com ideias para melhor São Lourenço dos Órgãos
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A Qualidade de Investimentos Justifica a Divida Publica Contratualiliza
Debate sobre OGE2012 -Contribuição nº 3
DÍVIDA PÚBLICA
DÍVIDA PÚBLICA
Hoje falamos investimentos de qualidade: investimentos em escolas secundárias e superiores, em centros de formação profissional e escolas de turismos, investimentos em hospitais regionais e em centros de saúde modernos, investimentos em bacias hidrográficas, barragens e modernização de agricultura, investimentos na electrificação rural, investimentos em estradas asfaltadas, em pontos, em portos e em aeroportos, investimentos na modernização da administração pública, investimentos no planeamento e ordenamento do território, Em fim, investimentos na juventude, nos serviços básicos, na economia e nos factores de desenvolvimento.
As cabo-verdianas e os cabo-verdianos podem testemunhar que o Governo suportado por esta maioria arrepiou de caminho em relação a falta de qualidade dos poucos investimentos promovidos na década de 90 e pelo então governo do MPD. Naquela altura sim, os investimentos para além duvidosos em termos de prioridade, também revelaram de fraca qualidade técnica e de longevidade.
Lembremos do ponto ferro em SLO, não teve uma semana de vida em condições normais. Gastou-se muito dinheiro e o ponto caiu semanas depois da conclusão. Que responsabilidade se apurou?
Lembremos do balúrdio gasto na estrada retunda de ponta d’agua a S. Domingos. Com muito dinheiro tirava-se calcetas e metia-se novamente, um e um ano depois a estrada reclamava pela intervenção.
As cabo-verdianas e os cabo-verdianos podem testemunhar que o Governo suportado por esta maioria arrepiou de caminho em relação a falta de qualidade dos poucos investimentos promovidos na década de 90 e pelo então governo do MPD. Naquela altura sim, os investimentos para além duvidosos em termos de prioridade, também revelaram de fraca qualidade técnica e de longevidade.
Lembremos do ponto ferro em SLO, não teve uma semana de vida em condições normais. Gastou-se muito dinheiro e o ponto caiu semanas depois da conclusão. Que responsabilidade se apurou?
Lembremos do balúrdio gasto na estrada retunda de ponta d’agua a S. Domingos. Com muito dinheiro tirava-se calcetas e metia-se novamente, um e um ano depois a estrada reclamava pela intervenção.
Lembremos das pistas de alguns aeródromos do país que não chegaram a idade normalmente aceite, a pista do aeroporto do Maio, o de S. Filipe. foram obras do governo de então!
Lembremos da extinção da saudosa empresa Justino Lopes, da extinção do centro de formação da variante de S. Domingos, da granja de S. Filipe na cidade da praia. Se a literatura económica permitisse falávamos do “DESINVESTIMENTO” da governação do MPD!
Lembremos da extinção da saudosa empresa Justino Lopes, da extinção do centro de formação da variante de S. Domingos, da granja de S. Filipe na cidade da praia. Se a literatura económica permitisse falávamos do “DESINVESTIMENTO” da governação do MPD!
Apoiamos este OE2012 porque afinal é o Governo suportado por esta maioria que está preparado para FAZER + COM –
AFernandes
AUMENTO DO INVESTIMENTO PUBLICO: opção política acertada face ao contexto global da crise e ao estádio do desenvolvimento do país.
Debate sobre OGE2012 -Contribuição nº 2
AUMENTO DO INVESTIMENTO PUBLICO, DA DÍVIDA PUBLICA E O DÉFICIT ORÇAMENTAL: opção política acertada face ao contexto global da crise e ao estádio do desenvolvimento do país.
Com o eclodir da crise financeira internacional O Governo apostou no aumento de Investimento Público (IP) como forma de compensar a forte queda de IDE provocada pela instabilidade financeira nos países emissores, nomeadamente nos países europeus.
Para esta maioria, O aumento do IP, é uma questão de opção, justificado pela necessidade de garantir crescimento económico sustentado, pela necessidade evitar a crise no mercado laboral e pela necessidade de aproveitar a janela de oportunidades em relação a créditos concessionais em condições privilegiadas (longo período de concessionalidade e baixa tx. de juro).
Entendemos que a opção do Governo não poderia ser traçada não fosse a essa possibilidade de contratualização de dívidas de qualidade. Aliás, Toda a análise dos parceiros de desenvolvimento de CV demonstra que, hoje, a nossa dívida enquadra-se na sustentabilidade. Dívidas associadas a confiança no futuro do país, dividas associadas a credibilidade da gestão da coisa pública e a associadas também, à boa herança em termos de investimentos para o pais, agora, e para as gerações vindouras. Dívidas geradoras de défice público dentro dos parâmetros legalmente estabelecidos.
Estamos a falar da qualidade da divida de hoje! Divida diferente da divida comercial contratualizada na governação do MPD que levou a derrapagem orçamental.
Em 2000, houve apenas o aumento do preço do petróleo combinado com a alta do dólar conduziu a derrapagem que houve, pondo a nu os erros e as imprudências da governação do MPD.
Estudantes já não recebiam bolsas (atrasos atingiam 6 meses), os salários dos funcionários entraram em crise, as refeições quentes nas escolas já não se garantia no global, até O Governo tinha perdido a credibilidade e, na dificuldade de negociar mais dívidas, tentou desbaratar algumas empresas em que algumas foram salvas por intervenção superior. Na dificuldade até chegou-se suspender o serviço da Dívida.
AFernandes
O Governo de Cabo Verde Protegeu famílias e empresas desde dos primeiros dias da crise internacional.
Debate sobre OGE2012 -Contribuição nº 1:
PERANTE A AMEAÇA DA CRISE INTERNACIONAL O GOVERNO Protegeu famílias e empresas.
O Governo já em 2007 confrontado com a alta de preço de cereais no mercado internacional recentrou a pauta aduaneira como forma de amortecer o aumento brutal do preço desses produtos de primeira necessidade no mercado interno.
E com isso O GOVERNO PROTEGEU AS FAMÍLIAS CABO-VERDIANAS.
Em cada 100 escudos de aumento de cereais no mercado internacional, cá dentro esse aumento não passava 33 escudos.
Em cada 100 escudos de aumento de cereais no mercado internacional, cá dentro esse aumento não passava 33 escudos.
Entendemos que andou muito bem O Governo em aumentar a pensão social em valor monetária (até 5000$00), em número de beneficiários (cerca de 23.000), andou muito bem O Governo em manter o programa de refeições quentes nas escolas.
Andou muito bem o Governo em reduzir significativamente a carga tributária (IUR-PS de entre 3,3 a 10 pp. e IUR-PC de 30% para 25%), em reduzir a para-fiscalidade (eliminação dos princípios ad valorem e redução dos emolumentos), em aumentar o mínimo de existência. O GOVERNO protegeu as famílias e as empresas.
AFernandes
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O Papel da Familia na Sociedade foi ao Parlamento - Deputada Virgínia Baessa
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Nacional
Exmos. Senhores Membros do Governo
Caros colegas Deputados e Deputadas
Permitam-me realçar nesta casa parlamentar, a partir deste púlpito um sector de políticas públicas, muito importante que é a família. Como todos sabem “a família é o elemento fundamental e a célula base de toda a sociedade” CRCV no seu artº 82.
A família ocupa um lugar primário na educação e no crescimento harmonioso da pessoa humana. Ela é uma verdadeira escola de valores que aprendemos na relação e comunhão com os outros.
Hoje verifica-se cada vez mais problemas sociais que afectam a organização e tensão da família cabo-verdiana.
Grande parte dos pais não querem assumir a responsabilidade de educar os filhos e entregam-no às avós, as quais na maioria não têm autoridade sobre os educandos. Mães que sozinhas no dia-a-dia labutam para o sustento dos filhos não têm tempo de os acarinhar e educá-los. Outros nem sequer têm um familiar que os cuidem.
Mas perguntamos porquê somente a avó e a mãe a cuidar da educação? Onde está o pai? No barzinho a tomar uma cerveja, a jogar uma carta com os amigos, ou em casa a ajudar o seu filho a arrumar, a organizar os materiais escolares ou a frente da televisão vendo um programa e ajudá-lo a discernir os bons e os menos bons programas da TV. Se fosse a última opção, a escolha seria o ideal e estaria a cumprir o seu verdadeiro papel.
Todos os pais estão preparados para o serem?
Existe oportunidade de diálogo com os filhos?
A educação exige uma responsabilidade acrescida dos pais. Para alguns educadores “educar é criar bons hábitos” isto é, desenvolver as virtudes e vencer os vícios.
De acordo com o Questionário Unificado de Indicadores de Bem-estar (QUIBB) de 2007, 45% dos agregados familiares eram chefiados por mulheres, dos quais 41,0% no meio urbano e 50,1% no meio rural. Evidencia-se uma tendência para o aumento de agregados familiares chefiados por mulheres (40,1% em 2000). (Rel. CEDAW 2010).Vendo pelos dados, a conclusão que se chega é de que em média, metade das famílias são chefiadas por mulheres. Quer dizer que se desconhece o paradeiro do pai.
Daí advém a pergunta. Onde está a verdadeira responsabilidade paternal?
O nº 4 do artº 82 da CRCV diz que: os pais têm o direito e o dever de orientar e educar os filhos em conformidade com as suas opções fundamentais, tendo em vista o desenvolvimento integral da personalidade das crianças e adolescentes e respeitando os direitos a estes legalmente reconhecidos.
Os filhos por sua vez também têm o dever de obedecer aos pais e de acatar a sua autoridade. A falta de responsabilidade paternal endémica na sociedade cabo-verdiana, associada ao crescimento dos atractivos de uma sociedade de consumo, tende a estimular uma cultura da violência no segmento juvenil da população em todos os estratos sociais em consequência das novas formas de desigualdade e sua percepção.
Contudo para ajudar a colmatar tal desequilíbrio o governo vem implementando várias acções tais como:
A luta contra a pobreza, a exclusão social e o analfabetismo, as medidas jurídico-legais e as acções no domínio da formação profissional e do emprego, assim como a melhoria do acesso ao crédito, têm sido instrumentos eficazes de gestão e contenção do nível de desigualdade social no país.
Salientamos também o papel que as Instituições Religiosas, as ONGs, as Associações têm vindo a fazer para ajudar no combate às assimetrias e à delinquência que grassa o nosso país.
Ontem no debate sobre o estado da justiça, vendo deputados com responsabilidade política que têm, a dizer claramente que cabe responsabilidade exclusiva do governo, resolver o problema da delinquência juvenil, e que a sociedade não pode fazer nada, me indignou.
Como ajudamos a combater a delinquência juvenil, se aquilo que passamos na comunicação social, demonstra que não cabe à família a responsabilidade de educar os filhos e muito menos aconselhá-los pelos perigos que andam a causar na sociedade?
Haja senso de responsabilidade.
Devemos ser capazes de passar a mensagem de que é preciso cultivar uma cultura de paz, de respeito pelo outro, e que para que haja paz na virtude, é preciso vontade, exigência, valentia, respeito, generosidade, cortesia, ordem e caridade.
Buscar o bem pessoal e o dos demais é justamente o que traz como consequência a paz.
“A paz é o resultado de muitas atitudes, todas elas fundamentadas precisamente na caridade, não entendida como esmola, mas como amor.” (Gaston Courtois) também escreveu: “Quando a caridade domina, a humanidade se engrandece. Quando o egoísmo reina a humanidade se rebaixa”.
Queremos isso? Seguramente que não.
È preciso mostrar aos filhos que também nas adversidades podemos crescer. Elas nos dão a oportunidade de olhar o mundo com mais profundidade e fazem nascer em nós a coragem, indispensável para a vida. Shakespeare disse que “não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colmeia com medo de picadas das abelhas”.
A adversidade se vence com a fé e com a paciência, portanto, precisamos ensinar os jovens a cultivá-las. Um provérbio chinês diz que “o homem que removeu a montanha, começou por carregar pequenas pedras”. O jovem é naturalmente apressado e impaciente; cabe aos pais ir mostrando-lhe passo a passo, a importância da paciência e da perseverança para vencer os obstáculos difíceis.
Senhor Presidente da Assembleia
Senhores Membros do Governo
Caros colegas Deputados e Deputadas.
Cientes do nosso papel perante a sociedade que nos elegeu, cabe a todos nós actores políticos dar a nossa contribuição pelo bem de todos ajudando a encontrar soluções para resolver os problemas e não sacar responsabilidades, ou apontar o dedo a quem é ou poderá ser o culpado.
Cabe ao governo, à sociedade, as instituições religiosas, às ONGs, aos pais à família desempenhar cada qual o seu papel para que as peças do puzzle se juntem e formem uma figura perfeita, e tenha o seu pleno sentido. Para terminar gostaria de deixar uma mensagem de alento e coragem às mães de Ponta de Água pelo trabalho que estão fazendo, e espero que outras mães e filhos de outras comunidades tenham a feliz iniciativa de juntos vencerem os desafios, porque a força e a vontade cura muitas feridas.
Juntos ao apoio à família e juntos pela paz.
Muito obrigada,
Virgínia Baessa Cabral Gonçalves
Assembleia Nacional, 25 de 0utubro de 2011
Exmos. Senhores Membros do Governo
Caros colegas Deputados e Deputadas
Permitam-me realçar nesta casa parlamentar, a partir deste púlpito um sector de políticas públicas, muito importante que é a família. Como todos sabem “a família é o elemento fundamental e a célula base de toda a sociedade” CRCV no seu artº 82.
A família ocupa um lugar primário na educação e no crescimento harmonioso da pessoa humana. Ela é uma verdadeira escola de valores que aprendemos na relação e comunhão com os outros.
Hoje verifica-se cada vez mais problemas sociais que afectam a organização e tensão da família cabo-verdiana.
Grande parte dos pais não querem assumir a responsabilidade de educar os filhos e entregam-no às avós, as quais na maioria não têm autoridade sobre os educandos. Mães que sozinhas no dia-a-dia labutam para o sustento dos filhos não têm tempo de os acarinhar e educá-los. Outros nem sequer têm um familiar que os cuidem.
Mas perguntamos porquê somente a avó e a mãe a cuidar da educação? Onde está o pai? No barzinho a tomar uma cerveja, a jogar uma carta com os amigos, ou em casa a ajudar o seu filho a arrumar, a organizar os materiais escolares ou a frente da televisão vendo um programa e ajudá-lo a discernir os bons e os menos bons programas da TV. Se fosse a última opção, a escolha seria o ideal e estaria a cumprir o seu verdadeiro papel.
Todos os pais estão preparados para o serem?
Existe oportunidade de diálogo com os filhos?
A educação exige uma responsabilidade acrescida dos pais. Para alguns educadores “educar é criar bons hábitos” isto é, desenvolver as virtudes e vencer os vícios.
De acordo com o Questionário Unificado de Indicadores de Bem-estar (QUIBB) de 2007, 45% dos agregados familiares eram chefiados por mulheres, dos quais 41,0% no meio urbano e 50,1% no meio rural. Evidencia-se uma tendência para o aumento de agregados familiares chefiados por mulheres (40,1% em 2000). (Rel. CEDAW 2010).Vendo pelos dados, a conclusão que se chega é de que em média, metade das famílias são chefiadas por mulheres. Quer dizer que se desconhece o paradeiro do pai.
Daí advém a pergunta. Onde está a verdadeira responsabilidade paternal?
O nº 4 do artº 82 da CRCV diz que: os pais têm o direito e o dever de orientar e educar os filhos em conformidade com as suas opções fundamentais, tendo em vista o desenvolvimento integral da personalidade das crianças e adolescentes e respeitando os direitos a estes legalmente reconhecidos.
Os filhos por sua vez também têm o dever de obedecer aos pais e de acatar a sua autoridade. A falta de responsabilidade paternal endémica na sociedade cabo-verdiana, associada ao crescimento dos atractivos de uma sociedade de consumo, tende a estimular uma cultura da violência no segmento juvenil da população em todos os estratos sociais em consequência das novas formas de desigualdade e sua percepção.
Contudo para ajudar a colmatar tal desequilíbrio o governo vem implementando várias acções tais como:
A luta contra a pobreza, a exclusão social e o analfabetismo, as medidas jurídico-legais e as acções no domínio da formação profissional e do emprego, assim como a melhoria do acesso ao crédito, têm sido instrumentos eficazes de gestão e contenção do nível de desigualdade social no país.
Salientamos também o papel que as Instituições Religiosas, as ONGs, as Associações têm vindo a fazer para ajudar no combate às assimetrias e à delinquência que grassa o nosso país.
Ontem no debate sobre o estado da justiça, vendo deputados com responsabilidade política que têm, a dizer claramente que cabe responsabilidade exclusiva do governo, resolver o problema da delinquência juvenil, e que a sociedade não pode fazer nada, me indignou.
Como ajudamos a combater a delinquência juvenil, se aquilo que passamos na comunicação social, demonstra que não cabe à família a responsabilidade de educar os filhos e muito menos aconselhá-los pelos perigos que andam a causar na sociedade?
Haja senso de responsabilidade.
Devemos ser capazes de passar a mensagem de que é preciso cultivar uma cultura de paz, de respeito pelo outro, e que para que haja paz na virtude, é preciso vontade, exigência, valentia, respeito, generosidade, cortesia, ordem e caridade.
Buscar o bem pessoal e o dos demais é justamente o que traz como consequência a paz.
“A paz é o resultado de muitas atitudes, todas elas fundamentadas precisamente na caridade, não entendida como esmola, mas como amor.” (Gaston Courtois) também escreveu: “Quando a caridade domina, a humanidade se engrandece. Quando o egoísmo reina a humanidade se rebaixa”.
Queremos isso? Seguramente que não.
È preciso mostrar aos filhos que também nas adversidades podemos crescer. Elas nos dão a oportunidade de olhar o mundo com mais profundidade e fazem nascer em nós a coragem, indispensável para a vida. Shakespeare disse que “não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colmeia com medo de picadas das abelhas”.
A adversidade se vence com a fé e com a paciência, portanto, precisamos ensinar os jovens a cultivá-las. Um provérbio chinês diz que “o homem que removeu a montanha, começou por carregar pequenas pedras”. O jovem é naturalmente apressado e impaciente; cabe aos pais ir mostrando-lhe passo a passo, a importância da paciência e da perseverança para vencer os obstáculos difíceis.
Senhor Presidente da Assembleia
Senhores Membros do Governo
Caros colegas Deputados e Deputadas.
Cientes do nosso papel perante a sociedade que nos elegeu, cabe a todos nós actores políticos dar a nossa contribuição pelo bem de todos ajudando a encontrar soluções para resolver os problemas e não sacar responsabilidades, ou apontar o dedo a quem é ou poderá ser o culpado.
Cabe ao governo, à sociedade, as instituições religiosas, às ONGs, aos pais à família desempenhar cada qual o seu papel para que as peças do puzzle se juntem e formem uma figura perfeita, e tenha o seu pleno sentido. Para terminar gostaria de deixar uma mensagem de alento e coragem às mães de Ponta de Água pelo trabalho que estão fazendo, e espero que outras mães e filhos de outras comunidades tenham a feliz iniciativa de juntos vencerem os desafios, porque a força e a vontade cura muitas feridas.
Juntos ao apoio à família e juntos pela paz.
Muito obrigada,
Virgínia Baessa Cabral Gonçalves
Assembleia Nacional, 25 de 0utubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Fez muito bem o Parlamento em conceder ao Governo autorização para legislar sobre o novo código do mercado de valores mobiliários
Fez muito bem o Parlamento em conceder ao Governo autorização para legislar sobre o novo Código do Mercado de Valores Mobiliários, definir o regime dos ilícitos criminais e de mera ordenação social, incluindo os aspectos processuais.
Numa altura em que mundo continua numa ressaca daquilo que é um dos piores choques em várias dimensões de que há memória, cujas consequências até podem ser de amplitudes menores comparando ao grande choque ocorridos nos anos 29 e 30 do Sec. Passado, nós não podemos ter a ilusão de que partes das dimensões de pouco o nada tem a ver com a confiança, a condicionante suporte de um Sistema Financeiro. Até porque os bancos, as casas bancárias e os produtos financeiros servem para ajudar a actividade produtiva e satisfazer as necessidades da sociedade.
O país, hoje, é referenciado internacionalmente pelas boas práticas no âmbito do sistema financeiro, por isso, é fundamental estabelecer as condições favoráveis, na pretensão do próprio país se transformar num centro financeiro relevante para a região. Para tal as soluções devem acompanhar as melhores práticas internacionais de forma: a evitar riscos de arbitragem regulatória, em que os regulados procuram países que oferecem mecanismos de regulação mais adequados aos interesses próprios”; a corrigir vícios de regulamento e eliminar bloqueios de mecanismos; a punir os erros e crimes de responsáveis; a eliminar o uso indivíduo e abusivo de informações dúbias e ou privilegiadas; a eliminar as eventuais falhas de comunicação, em fim, a promover o reforço dos mecanismos sancionatórios, e a revitalização do mercado de capitais no actual contexto de liberalização dos movimentos de capitais.
A reforma pretendida vai, seguramente, criar um novo quadro normativo e regulatório do mercado de valores mobiliários de Cabo Verde o que é imprescindível para o estabelecimento e funcionamento de um mercado mais moderno, credível e atractivo, face à futura adesão da Auditoria Geral do Mercado de Valores mobiliários (AGMVM) à Interncacional organization of Securities Commissions (IOSCO).
Anda muito bem o Governo ao pretender “reflectir, no direito interno cabo-verdiano, soluções que acompanhem as melhores práticas internacionais, no domínio de mercado de valores mobiliários, de forma a assegurar a competitividade do modelo regulatório, evitando todos os riscos previsíveis no processo de arbitragem. Isto significa apenas mais um passo de qualidade naquilo que constitui a convergência Normativa ou por e simplesmente ajustar ao standard internacional em matéria de valores mobiliário.
Antonio Fernandes
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Deputado António Fernandes Rebateu Dep Pedro Alexandre quando afirma que O Governo não tem adoptado medidas de políticas para inet de Santiago
N sta li na sikuensia di intervensãu di Diputadu ki antesede-n, ki trazi li un ruzáriu di kuzas ki ka sta kontisi na interior di Santiagu, konkretamenti na Rejiãu Norti, pa nu riafirma y apresia puzitivamenti tudu u ki é intervensãu dês Guvernu di PAICV, nu ki ta bai di inkontru a dimensoins di pobreza, pa nu fala, nomeadamenti, na kestãu di saúdi, na idukasãu y na kriasãu ô milhoria di vida di pupulasãu kabuverdiana, en partikular di Santiagu Norti, alen di serka di dez indikadoris ki ta enkadra kes três grandis dimensoins di pobreza, pa demonstra ma oji mundu rural pasa ta ten si vez, sobritudu ku intervensãu di Guvernu di PAICV, di 2001 a es data, na interior di Santiagu.
Pur akazu, N ka konsigi armuniza klaramenti intervensãu di Diputadu ki antesede-n ku a própria pisoa purki nu ten ilementus ki ta dimonstra ma interior di Santiagu dizenvolvi di forma konsistenti. Pa N da un izenplu konkretu, Santa Kruz ki é un konselhu ki tudu studus ki tinha, en termus di kondisoins sósioikonómika, ta demonstraba y ta inkadraba el y si sedi di konselhu (na altura Pedra Badeju) komu un parti di konselhu ki éra legalmenti difinidu komu meiu urbanu, nu ta verifikaba na 2001 ma tudu indikadoris ta lebaba Pedra Badeju a staba djuntu ku kualker meiu rural di otu konselhu, purki ka tinha intervensoins públikas y lukais ki ta daba, klaramenti, un dignidadi isensial a populasãu di Santa Kruz y Pedra Badeju.
Sr. Diputadu tanbe fala di dizenpregu na interior di Santiagu. Si mimória ka sta fadja-n, na ultimu rizultadu di Sensu ki ten, interior di Santiagu sta baxu di media nasiunal en termus di taxa di dizenpregu ki na globalidi é 10,7%. Sr. Diputadu, ka konsigi lê akilu ki é indikadoris atuais ki nu ten na interior di Santiagu y na Kabu Verdi.
E fala li di FAIMO, e ten, si kalhar, un mimória mutu anpla en termus di es prublemátika, só ki N ka pensaba ma e ta trazeba el nes dimensãu, purki oji FAIMO, podi até ten atrazus na pagamentu, ta odjadu ma é nesesáriu ainda pa uma boa franja da população.
Nu ta rejista ku algun priokupason es intervenson, purki na 2000, na Santa Kruz, tinha pisoas ki ka ta resebeba si saláriu di FAIMO. Pa N dá un izenplu, na 2000, kuandu atual Prezidenti di Kamara asumi puder na Santa Kruz, e introduzi un úniku midida pe odja se ta saneaba akilu ki staba ta konteseba en termus di FAIMO, ki era izijiba dukumentus a tudus kes pisoas ki staba na FAIMO ora ki es ta resebeba.
Só na Santa Cruz resta mas di mil y kinhentus kontu, purki éra pisoas ki ta resebeba na nomi di otus y ki nunka ka ta parseba na frenti di trabadju, pisoas mortu, otus imigradus na estranjeru, u ki ta dimonstra akilu ki é un prátika ki nu ta odja. Na Santa Katarina abridu FAIMO duranti kanpanha ileitural. Na dia 7 di Fevereru, na kes zonas ki MPD perdi ileison, fixadu FAIMO. Nu ta pergunta Sr. Diputadu u ki é ke ta ben fla li.
Falandu di agrikultura, Sr. Deputadu ten konsiensia du ki verdadeiramenti sa ta kontisi na interior di Santiagu, numeadamenti na Sãu Lorensu di Órgoins y Santa Cruz en rilasãu a kestãu di agrikultura?
N ta akredita ki Sr. Diputadu ka ta konsigi avalia akilu ki sa ta kontisi na Santa Kruz, na Lorensu di Órgoins, mas tanbe na kes otus konselhus di interior di Santiagu, numeadamenti Pikus, undi ki na es mumentu sta obras pa baragen di Faveta, tanbe pa Rubera di Tabugal, na Sakinhu, ki sta ba kontisi kel barajen.
Tanbé pa nu fala di tudu infraestruturasãu, stradas di asesu, stradas mudernus, stradas asfaltadas ki oji nu ten na interior di Santiagu. Pa fla Sr. Diputadu, ora ke ta refiri a saudi, ki oji nu ten Ospital Rejional di Santiagu Norti ki ta dá kondisoins di asesu y asesibilidadi di pisoas a saúdi.
Pa N fla Sr. Diputadu ma é ku mutu orgulhu ki nu ta odja ki a nível di saudi oji, ku di inplementasãu di Karta Sanitária di Rejiãu di Santiagu Norti, nu ten midjor saúdi na Santa Kruz, Sr. Diputadu ka podi desminti isu, y na Sãu Miguel. E só konpara u ki era postu di saudi ku ki é sentru di saudi oji na Sãu Miguel. Nu ten midjor saúdi na Santa Katarina, na Lorensu di Órgoins, na Pikus y na Tarafal. Isu ten a ver ku abordajen di sistema di guvernasãu di PAICV ki é konpletamenti diferenti di dékada di noventa, ki inflilizmenti ka konsigi dá un konbati forti a dimensoins di pobreza, sobritudu, nakilu ki mas ta afetaba kumunidadi rural.
Pa nu fla ma na Rejiãu di Santiagu Norti pupulasãu di Kabu Verdi, atravéz di votus na urna, di forma konduntenti, dimonstra klaramenti ki Guvernu di PAICV, lideradu pa Dr. José Maria Neves, konsigi sta na linha di ses spetativas pa rizolusãu di ses prublema.
Aplausos do PAICV.
Acta de Sessão Plenária de Maio de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Orçamento do Camara Municipal de São Lourenço dos Órgãos para o Ano Económico 2011
Orçamento do Camara Municipal de São Lourenço dos Órgãos para o Ano Económico 2011 foi aprovado par 10 Deputados de PAICV e com abstenção de um único Deputado do MPD presente na Sessão.
confira video
fonte: www.rtc.cv
confira video
fonte: www.rtc.cv
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O Deputado António Fernandes vai fazer parte da comissão da reforma do parlamento
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Debate Sobre Orçamento de Estado: O Deputado António Fernandes desmontou o discurso de blasfémica do Abrão Vicente
Confira o vídeo
Fonte:www. rtc.cv
Fonte:www. rtc.cv
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Intervenção da Deputada Virgínia Baessa
Exmo. Senhor: Presidente da Assembleia Nacional
Exmos. Senhores: Membros do Governo
Caros colegas: Deputados e Deputadas
É com muita satisfação e apreço que a partir deste púlpito dirijo esta mensagem de agradecimento a todos os caboverdianos.
Quero em primeiro lugar cumprimentar a todos os eleitores e sobretudo os da Região Santiago Norte pela grande vitória conseguida.
Os caboverdianos demonstraram o voto de confiança e esperam de nós uma colaboração positiva para o desenvolvimento do país.
Todos nós políticos, e a sociedade em geral devemos parar para pensar da imagem que passamos na televisão, no dia a dia e a sua repercussão no seio da sociedade.
Temos uma grande responsabilidade perante os caboverdianos.
Os cidadãos teriam um papel mais proactivo se nós os políticos através das nossas actuações demonstrássemos maior sentido de cidadania. A tolerância, o respeito, a sobriedade, a responsabilidade são valores que nós os políticos deveríamos pautar.
Cabo verde já deu provas da sua grande capacidade de governação e por isso vai continuar a implementar as suas políticas para o bem de todos.
A colaboração de todos nós é importante para ajudarmos a cumprir o programa do governo traçado por esta legislatura.
O governo nesta VIII legislatura, no seu programa deu ênfase a várias medidas de políticas que visam uma maior inclusão sócio económico das famílias cabo-verdianas.
Em Cabo Verde, quando se falava em meio rural ocorria a ideia da ausência de infraestruturas básicas justificado pelas dispersões das habitações e com reflexos no acesso aos mais básicos e diversos serviços sociais, designadamente: a educação e saúde, a água e saneamento, a protecção social, a justiça e a habitação social.
No meio rural hoje há pelo menos três aspectos que não devem ser ignorados: a posse da terra, a introdução de pequenas indústrias de conservação/transformação de produtos agrícolas, e a absorção das forças de trabalho.
Aí o papel do estado tem sido determinante na resolução de problemas com equidade, para que as políticas públicas contemplem um equilíbrio entre o económico, o social e o institucional, não descorando de actividades não agrícolas nesses espaços.
Modernizar a agricultura é a via de garantir as famílias rurais permitindo um rendimento com alguma sustentabilidade e é, também, uma via de demonstrar capacidade da retenção da população no meio rural.
A barragem de poilão reflecte uma aposta clara do governo na mobilização de água como factor prioritário para mudança de paradigma na agricultura em Cabo Verde.
A assinatura de contrato de construção das barragens de: Salineiro , Faveta Saquinho-Tabugal, figueira gorda e lançamento de concurso para a construção de mais 17 barragens, são exemplos.
Na vertente Ordenamento das Bacias Hidrográficas o Governo demonstra claramente a sua política para o sector agrícola.
Só na vertente valorização das bacias houve intervenções em cerca de 14 bacias envolvendo um investimento de cerca de 5.364.000 de contos permitindo mobilizar 1.067.739 m3/ano de água para irrigar cerca de 830,4 (372ha/ano).
São cerca de 1.814 famílias com rendimento mensal superior a 30.000$00.
O cenário hoje é bem diferente a perspectiva é promover a empresarialização de sector agrícola e promover a instalação de unidade de conservação/transformarção da produção rural por forma a compensar os esforços dos agricultores.
Os produtos não serão rapidamente escoados para os centros urbanos e vendidos ao desbarato mas sim transformados, conservados e embalados.
A criação de gado constitui uma actividade complementar à de agricultura e tem tido grande importância na economia da região Santiago norte.
É impossível falar de agricultura sem falar da pecuária. Os dois sectores estão interligados, não só pela complementaridade mas também pela necessidade de consumo de carnes, ovos e outros proteicos. Grande percentagem da criação de gado existente é do tipo familiar.
A região Santiago norte abarcando cerca de seis (6) Concelhos é uma das regiões com grande concentração populacional a nível nacional.
Possui um total de 120192 habitantes do total da ilha de Santiago que é de 273927 habitantes.
Cerca de 77,93% da população da região vive na zona rural, o que pressupõe um forte pendor para a prática de agricultura e criação de gado uma das principais actividades económicas desenvolvidas.
A Região Santiago Norte tem um grande projecto “VERDELAT” o qual precisa ser aproveitado o mais rapidamente possível para que possa minimizar grande parte das preocupações.
Com a implementação do “VERDELAT”, um projecto de grande pendor social iria beneficiar toda a região Santiago Norte com a introdução de raças melhoradas através da inseminação artificial proporcionando a reprodução de vacas e cabras leiteiras.
A sua implementação, vai permitir a reprodução e criação de cabras e vacas de raças melhoradas num modelo mais industrial permitindo exploração das oportunidades quer de venda de produtos frescos ao mercado (leite), quer de processamento e comercialização de derivados (queijo, requeijão, manteiga leite pasteurizado, leite ultrapasteurizado (UHT), leite esterilizado, leite em pó, iogurtes, sorvetes, e doces.
O rendimento das famílias beneficiadas seria melhorado e chefes de famílias, sobretudo mulheres teriam acesso ao emprego e teriam capacidade de se auto-sustentarem.
Sabendo que a agricultura é a principal fonte de rendimento e tendo o governo equipado cerca de 11 furos na bacia hidrográfica da ribeira dos picos, contribuindo grandemente no acesso a mais água e consequentemente a mais produção, os agricultores terão a necessidade de melhores condições de acessibilidade para poderem evacuar os seus produtos em melhores condições e em tempo útil ao mercado.
Outrossim, na época das chuvas os agricultores vêm os seus produtos danificados porque não têm outra via de transporte alternativa, a não ser à cabeça que seria uma quantidade muito reduzida. A população fica praticamente isolada e em casos de emergência por doença ou outra, a situação seria preocupante.
Nesse sentido, para resolver a situação dessa inconveniente situação a construção de uma estrada asfaltada que servisse de alternativa à evacuação de produtos e acesso rápido das populações em caso de emergência resolveria o sofrimento e angustias principalmente na época das chuvas.
Sabemos que é preocupação do governo desencravar várias localidades, mas urge no entanto priorizar a ribeira dos picos, tendo em conta que a maioria dos produtos agrícolas saem daquela ribeira para chegarem aos mercados nacionais.
Para finalizar gostaria de realçar o trabalho que o governo vem fazendo para a construção de um Cabo Verde com mais dignidade onde todos terão oportunidades de dar a sua contribuição para a melhoria de uma sociedade cada vez mais coesa e próspera.
Muito obrigada,
Assembleia Nacional, 23 de Maio de 2011.
Deputada
Virginia Baessa Cabral Gonçalves
Exmos. Senhores: Membros do Governo
Caros colegas: Deputados e Deputadas
É com muita satisfação e apreço que a partir deste púlpito dirijo esta mensagem de agradecimento a todos os caboverdianos.
Quero em primeiro lugar cumprimentar a todos os eleitores e sobretudo os da Região Santiago Norte pela grande vitória conseguida.
Os caboverdianos demonstraram o voto de confiança e esperam de nós uma colaboração positiva para o desenvolvimento do país.
Todos nós políticos, e a sociedade em geral devemos parar para pensar da imagem que passamos na televisão, no dia a dia e a sua repercussão no seio da sociedade.
Temos uma grande responsabilidade perante os caboverdianos.
Os cidadãos teriam um papel mais proactivo se nós os políticos através das nossas actuações demonstrássemos maior sentido de cidadania. A tolerância, o respeito, a sobriedade, a responsabilidade são valores que nós os políticos deveríamos pautar.
Cabo verde já deu provas da sua grande capacidade de governação e por isso vai continuar a implementar as suas políticas para o bem de todos.
A colaboração de todos nós é importante para ajudarmos a cumprir o programa do governo traçado por esta legislatura.
O governo nesta VIII legislatura, no seu programa deu ênfase a várias medidas de políticas que visam uma maior inclusão sócio económico das famílias cabo-verdianas.
Em Cabo Verde, quando se falava em meio rural ocorria a ideia da ausência de infraestruturas básicas justificado pelas dispersões das habitações e com reflexos no acesso aos mais básicos e diversos serviços sociais, designadamente: a educação e saúde, a água e saneamento, a protecção social, a justiça e a habitação social.
No meio rural hoje há pelo menos três aspectos que não devem ser ignorados: a posse da terra, a introdução de pequenas indústrias de conservação/transformação de produtos agrícolas, e a absorção das forças de trabalho.
Aí o papel do estado tem sido determinante na resolução de problemas com equidade, para que as políticas públicas contemplem um equilíbrio entre o económico, o social e o institucional, não descorando de actividades não agrícolas nesses espaços.
Modernizar a agricultura é a via de garantir as famílias rurais permitindo um rendimento com alguma sustentabilidade e é, também, uma via de demonstrar capacidade da retenção da população no meio rural.
A barragem de poilão reflecte uma aposta clara do governo na mobilização de água como factor prioritário para mudança de paradigma na agricultura em Cabo Verde.
A assinatura de contrato de construção das barragens de: Salineiro , Faveta Saquinho-Tabugal, figueira gorda e lançamento de concurso para a construção de mais 17 barragens, são exemplos.
Na vertente Ordenamento das Bacias Hidrográficas o Governo demonstra claramente a sua política para o sector agrícola.
Só na vertente valorização das bacias houve intervenções em cerca de 14 bacias envolvendo um investimento de cerca de 5.364.000 de contos permitindo mobilizar 1.067.739 m3/ano de água para irrigar cerca de 830,4 (372ha/ano).
São cerca de 1.814 famílias com rendimento mensal superior a 30.000$00.
O cenário hoje é bem diferente a perspectiva é promover a empresarialização de sector agrícola e promover a instalação de unidade de conservação/transformarção da produção rural por forma a compensar os esforços dos agricultores.
Os produtos não serão rapidamente escoados para os centros urbanos e vendidos ao desbarato mas sim transformados, conservados e embalados.
A criação de gado constitui uma actividade complementar à de agricultura e tem tido grande importância na economia da região Santiago norte.
É impossível falar de agricultura sem falar da pecuária. Os dois sectores estão interligados, não só pela complementaridade mas também pela necessidade de consumo de carnes, ovos e outros proteicos. Grande percentagem da criação de gado existente é do tipo familiar.
A região Santiago norte abarcando cerca de seis (6) Concelhos é uma das regiões com grande concentração populacional a nível nacional.
Possui um total de 120192 habitantes do total da ilha de Santiago que é de 273927 habitantes.
Cerca de 77,93% da população da região vive na zona rural, o que pressupõe um forte pendor para a prática de agricultura e criação de gado uma das principais actividades económicas desenvolvidas.
A Região Santiago Norte tem um grande projecto “VERDELAT” o qual precisa ser aproveitado o mais rapidamente possível para que possa minimizar grande parte das preocupações.
Com a implementação do “VERDELAT”, um projecto de grande pendor social iria beneficiar toda a região Santiago Norte com a introdução de raças melhoradas através da inseminação artificial proporcionando a reprodução de vacas e cabras leiteiras.
A sua implementação, vai permitir a reprodução e criação de cabras e vacas de raças melhoradas num modelo mais industrial permitindo exploração das oportunidades quer de venda de produtos frescos ao mercado (leite), quer de processamento e comercialização de derivados (queijo, requeijão, manteiga leite pasteurizado, leite ultrapasteurizado (UHT), leite esterilizado, leite em pó, iogurtes, sorvetes, e doces.
O rendimento das famílias beneficiadas seria melhorado e chefes de famílias, sobretudo mulheres teriam acesso ao emprego e teriam capacidade de se auto-sustentarem.
Sabendo que a agricultura é a principal fonte de rendimento e tendo o governo equipado cerca de 11 furos na bacia hidrográfica da ribeira dos picos, contribuindo grandemente no acesso a mais água e consequentemente a mais produção, os agricultores terão a necessidade de melhores condições de acessibilidade para poderem evacuar os seus produtos em melhores condições e em tempo útil ao mercado.
Outrossim, na época das chuvas os agricultores vêm os seus produtos danificados porque não têm outra via de transporte alternativa, a não ser à cabeça que seria uma quantidade muito reduzida. A população fica praticamente isolada e em casos de emergência por doença ou outra, a situação seria preocupante.
Nesse sentido, para resolver a situação dessa inconveniente situação a construção de uma estrada asfaltada que servisse de alternativa à evacuação de produtos e acesso rápido das populações em caso de emergência resolveria o sofrimento e angustias principalmente na época das chuvas.
Sabemos que é preocupação do governo desencravar várias localidades, mas urge no entanto priorizar a ribeira dos picos, tendo em conta que a maioria dos produtos agrícolas saem daquela ribeira para chegarem aos mercados nacionais.
Para finalizar gostaria de realçar o trabalho que o governo vem fazendo para a construção de um Cabo Verde com mais dignidade onde todos terão oportunidades de dar a sua contribuição para a melhoria de uma sociedade cada vez mais coesa e próspera.
Muito obrigada,
Assembleia Nacional, 23 de Maio de 2011.
Deputada
Virginia Baessa Cabral Gonçalves
terça-feira, 10 de maio de 2011
Mês de Maio Mês da Cultura em São Lourenço dos Órgãos
No âmbito do mês da Cultura, a Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos promoveu a exposição de fotografias e etnografias na Cidade de João Teves no dia 30 de Abril último.
O acto de abertura contou presidido pela Sua Excelência o Ministro da Cultura Dr. Mário Lúcio Sousa. De Recordar que O Sr. Ministro aproveitou o dia para fazer a sua primeira visita ao concelho de São Lourenço dos Órgãos. Foram visitadas as casas de Morgado da Família Correia e da família Aguiar em Pico de Antónia, A área verde de S. Jorge (área circundante a sede do INIDA, do “Saudoso” Rancho Relax e dos edifícios de apoio a Agricultura, Silvicultura e Pecuária) e o antigo Mercado Municipal.
O grupo cultural Tradição de Terra Associou-se ao evento por se tratar do dia da comemoração do 3º ano da sua criação.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
São Lourenço dos Órgãos: Corpos Sociais da recem criada Fundação Jorge Barreto Ribeiro no passado dia 29 de Abril
No passado dia 29 de Abril os Corpos Sociais da recem criada Fundação Jorge Barreto Ribeiro tomaram posse na Cidade de João Teves em São Lourenço dos Órgãos.
No mesmo dia a Fundação aproveitou a ocasião para apresentar o projecto de construção do Centro Gerontológico/Apoio Domiciliário Creche/Jardim de Infância que vai ser edificada na localidade de Lage. A Fundação é presidida pela Dra. Leonilde Ribeiro uma cabo-verdiana radicada em Portugal, e terá a sua Sede Social em São Lourenço.
Oportunamente apresentamos mais informações sobre a Fundação Jorge Ribeiro
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Quinze Famílias de São Lourenço dos Órgãos passaram a ter casas novas e com casas de Banho.
O Ministro de Desenvolvimento Social e Família, Dr. Felisberto Vieira, Presidiu o Acto de Inauguração de 15 casas e 18 casas de banho em São Lourenço dos Órgãos na passada Sexta Feira. As obras de reabilitação e construção de casas e de banho foram financiadas pela ONG Solmi em parceria com a Cooperação Portuguesa e a Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos. Estiveram também presentes no acto o Sr. Presidente da Câmara - Eng. Victor Baessa, Sr. Presidente da Solmi - Dr. Avelino Bonifácio, O Representante da Cooperação Portuguesa - Eng. António Machado, Sr. Deputado Nacional - Mestra António Fernandes e o Sr. Vereador Carlos da CML - Sr. Carlos Reis e Sra. Presidente da Associação Amobom - Conceição Baessa.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Olga Semedo “ Mizi ” Foi homenageada em são Lourenço dos Órgãos.
Mizí Recebeu das mãos do Eng. Victor Baessa um Certificado em hora a sua participação e colaboração como voluntária em diversas instituições de São Lourenço dos Órgãos. Pela sua total entrega ela bem merecer a singela homenagem. Localmente é conhecida como “primeira dama” dado a sua envolvência nas campanhas eleitorais.
São Lourenço dos Órgãos Assinalou o dia das Mulheres Cabo-verdianas com um grande encontro convívio das mulheres de Santiago.
São Lourenço dos Órgãos Assinalou o dia das Mulheres Cabo-verdianas com um grande encontro convívio das mulheres de Santiago. No encontro foi animado uma palestra sobre tema “Os Desafios da Mulher Actual no Mundo Rural” que contou com dois animadores nativos: Dra Eloisa e Dr. Antero Veiga. O encontro contou com a ilustre participação do Sr. Presidente da Câmara de SLO – Victor Baessa, o Sr. Deputado Nacional - Mestre António Fernandes, a Sra. Presidente da OMCV a Dra. Idalina Freire. No final do dia a mulheres proporcionar um bom momento de convívio no Quiosque na Barragem de Poilão
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
CNE divulga resultados finais oficiais, confirma vitória do PAICV e a reeleição do Dep António Fernandes
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) cabo-verdiana divulgou hoje os resultados finais oficiais das legislativas, confirmando a vitória do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que renovou a maioria absoluta alcançada em 2006.
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