segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Deputado António Fernandes defende a maior sensibilização dos agricultores no alargamento da produção do “ouro negro” de Santiago, o café de terra

café de Santiago ou simplesmente café de terra - sabor especial

Santiago é também uma ilha produtora de Café e zonas altas de São Lourenço dos Órgãos oferecem excelentes condições para a produção do gostoso “ouro negro”, o café de terra.

Quem passa pelas localidades de Boca Larga, Bassago e Pico de António ficam surpresas com parcelas de cultivo com pés de café que parecem abandonados ou preteridos em relação às outra plantas. As surpresas derivam do facto do café ser um produto de alto valor económico e de consume obrigatório/universal e pelo facto de que pouco se fala de café de Santiago.

O Deputado António Fernandes acredita que em diversas partes do interior de Santiago existem o café de terra e que é necessário incentivos aos agricultores como forma de promover e proteger as plantações do gostoso café da maior ilha de Cabo Verde, pelo que apela as estruturas ligadas agricultura e à extensão rural a levarem a cabo acções de sensibilização e medidas de incentivos à produção do café de terra.

café de Bassago na comunidadese de Longueira- São Lourenço dos Órgãos

3 comentários:

  1. Maria Filomena Fernandes14 de outubro de 2010 às 05:41

    Com a criação das condições da capitação e o abastecimento da água para a agricultura devem apoiar e sensibilizar os homens do campo, do interior da Ilha de Santiago e de Cabo Verde em geral, a introduzirem novas plantas no sistema agrícola, reduzindo o binómio milho/feijão. Uma destas plantas seria o café de terra.

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  2. É uma excelente ideia. Olha a zona de Rui Vaz tem ainda algum vestígio. O INIDA deve fazer uma aposta no sentido de melhoramento varietal e introdução de melhores variedades. A parceria com o Brasil deverá ajudar um pouco.
    Para além do café, o sector da fruticultura também deverá ganhar mais espaço com mais diversificação e melhoramento varietal.

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  3. É preciso apoiar os pequenos agricultores em toda cadeia de produção do precio "café de terra", desde a plantação e conservação até à colocação no mercado, de modo a valorizar ainda mais este produto, à semelhança do que acontece com o café da vizinha ilha do fogo e com outros produdos cuja produção está a ser incentivada e promovida.

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