segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Barragem de Poilão conseguiu atingir a sua capacidade máxima.


Depois de causar alguma preocupação dado que a água acumulada nos dois últimos anos havia esgotado eis que as chuvas do mês de Setembro fez com que o precioso líquido veio atingir um nível nunca dantes visto. Satisfação plena para os caboverdeanos, cada chuva que falava mantenha à ilha de Santiago o meu telefone não parava de tocar, o mesmo acontecia com os dos meus conterrâneos. Foram pessoas que sem serem de São Lourenço dos Órgãos estavam preocupadas com a situação em que a barragem se encontrava no final de Julho. Pessoas que também reconhecem o efeito da bendita obra, obra que o Governo de José Maria Neves presenteou directamente os lourentinos e Santa Cruzenses, e indirectamente os santiaguesses.

Os cerca de 64 ha da área cultivada nas redondezas, para além de contribuírem para o rendimento das famílias detentoras/proprietárias, conseguem baixar o preço dos produtos hortícolas nos mercados dos maiores centros da ilha.

Com a barragem completamente cheia há água suficiente para dois anos de produção. A comissão de Gestão desta bendita infra-estrutura deve assumir plenamente o seu papel. Há que fazer com que o uso da água seja de forma controlado. O que passa, em primeiro lugar, pela sensibilização dos agricultores em introduzir o sistema de irrigação localizada. Em, segundo lugar, pela orientação em relação ao tipo de culturas a introduzir de acordo com a morfologia de cada parcela e da dimensão a ser cultivada.


António Fernandes

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